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Coimbra, 11 fev (Lusa) -- A "Bíblia hebraica de Abravanel", do século XV, é um dos livros mais raros da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) e costuma ser procurada pelos representantes de Israel em Portugal.
O livro sagrado foi manuscrito em 1450, em Lisboa, por encomenda do financista Isaac Abravanel, um judeu português com ligações familiares a Sevilha.
A obra é procurada "pelos embaixadores de Israel que tomam posse", disse à agência Lusa o diretor da BGUC, José Augusto Bernardes, indicando que os diplomatas de Telavive vão "a Coimbra visitar a bíblia hebraica como quem se dirige a um santuário".
Papa Bento XVI resigna, deixa cargo a 28 de Fevereiro
O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira que resigna à liderança da Igreja Católica, segundo a agência noticiosa italiana Ansa. A imprensa italiana diz que saída será a 28 de Fevereiro.
“Sinto o peso do cargo”, disse Bento XVI, citado pelo diário La Stampa. “Saio pelo bem da Igreja”, cita o Corriere della Sera.
“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência perante Deus, cheguei à conclusão de que as minhas forças, devido a uma idade avançada, não são capazes de um adequado exercício do ministério de Pedro", disse o papa, no discurso, citado pela Rádio Vaticano.
“Por esta razão”, continuou Bento XVI, “e bem consciente da seriedade deste acto, com toda a liberdade declaro que renuncio”. A “28 de Fevereiro, às 20h, a Sé de Roma ficará vazia e um conclave para eleger o novo Sumo Pontífice será convocado pelos que para tal têm competência.”
Existia já alguma especulação sobre uma possível resignação do alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos. No ano passado, Bento XVI tinha já dito que estava “na última etapa da vida”.
O último Papa a resignar foi Gregório XII (pontificado de 1406-1415), para acabar com o grande cisma do Ocidente, que tinha chegado ao ponto em que havia três pretendentes ao cargo.
Bento XVI fez o anúncio em latim durante a canonização dos mártires de Otranto.
fonte:http://www.publico.pt/mundo/noticia/papa-bento-xvi-abdica-1584112#/0
A destruição de manuscritos centenários pelos islamitas que dominavam Tombuctu, no Mali, é uma "perda irreparável" num património que inclui parte da história da Península Ibérica, disse à agência Lusa um especialista em história islâmica.
Fernando Branco Correia, professor de História do Mundo Islâmico na Universidade de Évora, disse à Agência Lusa que em Tombuctu havia "uma série de manuscritos importantíssimos, únicos, que tinham a ver com a história da Península Ibérica".
Entre os manuscritos guardados naquela cidade estariam "obras únicas que têm a ver com a fase do Islão tolerante" e com a convivência de "cristãos (moçárabes), muçulmanos e judeus" durante a fase de administração islâmica dos territórios que hoje são Portugal e Espanha, conhecidos a partir do século VIII como Al-Andaluz.
Com a aproximação das forças francesas de Tombuctu, os islamitas que ocupavam a cidade fugiram e incendiaram um edifício "com manuscritos", segundo uma fonte da segurança maliana, acrescentando tratar-se do Centro de Documentação Ahmed Baba, que, segundo o ministério da Cultura maliano, guardaria entre 60 mil a 100 mil manuscritos históricos.
O académico lamentou a "sanha persecutória" dos fundamentalistas que entendem que "se não é o Alcorão (principal texto sagrado do Islão), não presta".
As duas dinastias que governaram a Península durante o domínio islâmico eram oriundas do Norte de África e estavam ligadas ao comércio trans-saariano, referiu Fernando Branco Correia.
"Com o desaparecimento dos territórios muçulmanos na Península Ibérica", reduzidos no século XIII ao reino de Granada, "há intelectuais, juristas" e outras forças sociais que levam os livros das suas famílias para o Norte de África e alguns vão parar a Tombuctu.
Entre estes documentos encontrar-se-iam "livros de história, geografia, biografias", estimou, ressalvando não conhecer a fundo o espólio do centro de documentação Ahmed Baba.
Esta cidade é historicamente "fundamental para quem vai para a África, uma base fundamental entre a África costeira mediterrânica e a África Negra", frisou. "Como Heathrow, entre a América e a Europa", ilustrou, aludindo ao principal aeroporto londrino.
Como entreposto comercial e de trocas culturais, Tombuctu foi lugar de "confluência, hibridismo e convivência salutar", indicou.
Fonte:: lusa/sol
sofia s.
José Saramago, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Lídia Jorge, Virgílio Ferreira são alguns dos escritores censurados na lista de livros da Opus Dei
A organização da Igreja Católica tem uma listagem de 33 573 livros proibidos, com diferentes níveis de gravidade, sendo que nos três níveis mais elevados encontram-se 79 obras de escritores portugueses, revela o Diário de Notícias. José Saramago e Eça de Queirós são os mais castigados pela “lista negra”.
Além de livros, também há uma lista de filmes. A censura da Opus Dei já tem várias críticas, colocando-se mesmo em causa a legalidade desta proibição.
Só José Saramago tem 12 livros censurados. “Caim”, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, “O Manual de Pintura e Caligrafia” e “O Memorial do Convento” são considerados os mais perigosos.
Em declarações ao mesmo jornal, a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Río, considera “grosseiro e repugnante” este índice, deixando várias críticas: “ É uma organização a que chamamos seita porque somos educados. Por acaso, eles não são”, considera a viúva do escritor.
Pilar reforça ainda que José Saramago nunca escreveu sobre a Opus Dei porque considerava a organização “uma formiga”. Também a escritora Lídia Jorge, que tem dois livros censurados, revelou-se chocada com a existência da lista, afirmando que “a Opus Dei devia ter vergonha”.
Outro autor censurado e mais estudado na cultura portuguesa é Eça de Queirós. Carlos Reis, antigo director da Biblioteca Nacional e especialista na obra queirosiana, defende que “este tipo de procedimento é contrário a princípios fundamentais”, considerando que “qualquer lista de livros ou similar, que contribua para limitar o acesso das pessoas à informação e cultura é, por princípio, inaceitável”. Carlos reis lembra ainda que Eça de Queirós é um escritor lido e estudado.
Legal ou crime. Vários especialistas defendem que, do ponto de vista legal, não há restrições sobre a criação desta lista. No entanto, questiona-se até que ponto é legal um professor, que seja membro da Opus Dei, recusar leccionar determinado autor apenas porque consta na “lista negra” da organização.
O constitucionalista Jorge Bacelar Vasconcelos afirma que “o Estado não pode aplicar sanções nesta situação porque é do domínio canónico. A liberdade religiosa permite às pessoas entrarem e saírem quando quiserem e de cumprirem ou não as regras”.
Sobre o mesmo assunto, Diogo Gonçalves, supranumerário e professor na faculdade de direito de Lisboa, garante que “se as profissões o exigirem, os membros podem ler o que quiserem. Somos libérrimos nesse aspecto”, afirmou ao DN.
fonte:: jornal i online
sofia s.
Lusa 30 Out, 2012, 12:15
Em declarações à Lusa, Fernando da Luz Soares, de 70 anos, destacou o trabalho social daquela Igreja, com cinco mil aderentes, e lamentou que as confissões religiosas de pequena expressão continuem a marginalizadas.
"Ninguém nos liga nenhuma", queixou-se Fernando Luz Soares, considerando que "o problema da igualdade das igrejas já não se coloca apenas pela questão teológica", mas também em função do número de fiéis de cada uma.
Na sua avaliação, a discriminação espelha-se, por exemplo, no facto de existirem dois quadros legais para as confissões religiosas, um para a Igreja Católica, e outro para as demais.
Referindo-se ao trabalho social da Igreja que ainda lidera, Fernando da Luz Soares referiu que beneficia cerca de meio milhar de pessoas só na região do Grande Porto.
"Apoiamos um total de meio milhar de pessoas", sublinhou o bispo, destacando o fornecimento de 200 refeições diárias a carenciados do Grande Porto, bem como os serviços de apoio à infância e à terceira idade da mesma zona, que beneficiam mais de 250 pessoas.
De acordo com a fonte, trabalho similar está a ser desenvolvido no concelho de Sintra, com ajudas a um total de 160 famílias.
O trabalho social da confissão religiosa tem apoio do Banco Alimentar Contra a Fome, da própria Segurança Social e de diversos mecenas, mas também está a sentir "o peso da crise", porque muitos dos envolvidos nas atividades "deixam de poder pagar uma quota mínima".
A Igreja Lusitana promove de quinta-feira a sábado, em Vila Nova de Gaia, o seu 94.º sínodo, durante o qual uma comissão permanente indicará um sucessor de Fernando da Luz Soares, que, posteriormente, terá de ser ratificado pelo arcebispo de Cantuária.
O ramo português da Comunhão Anglicana Lusitana foi lançado em finais do século XIX por pastores daquela confissão, de origem britânica e norte-americana, juntamente com alguns padres e leigos católicos romanos que rejeitaram os dogmas do Concílio Vaticano I.
No entanto, a Igreja Lusitana Católica Apostólica Evangélica só consagrou o seu primeiro bispo português em 1958.
A confissão religiosa tem atualmente uma diocese, um arciprestado sediado no Porto e outro em Lisboa, 14 paróquias e uma missão (pequena paróquia).
O ramo português da confissão anglicana distingue-se da confissão católica essencialmente por não reconhecer a autoridade papal, tal como ela foi definida no Concílio Vaticano I. Nessa altura, foi definido o dogma da infalibilidade papel e o pontífice passou a ter a jurisdição universal.
Também ao contrário da religião católica, o ramo anglicano admite sacerdotes casados e que podem ter outras atividades para garantirem o seu sustento.
"Eu sou um exemplo disso. Durante muito tempo, fui bancário e bispo", ilustrou Fernando da Luz Soares.
Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=599269&tm=8&layout=121&visual=49
sofia s.
Os representantes máximos da igreja ortodoxa da Rússia e da igreja católica da Polónia assinaram esta sexta-feira um acordo histórico que apela à reconciliação e pediram «oração para o perdão para as injustiças e os erros cometidos reciprocamente».
Durante uma cerimónia solene no Castelo Real de Varsóvia, o patriarca ortodoxo russo Kirill e o arcebispo católico Jozef Michalik selaram assim um inédito acordo para que polacos e russos deixem para trás séculos de uma disputa que muitas vezes se tornou sangrenta.
«Convocamos os nossos fiéis a rezar para obter o perdão por todos os erros, injustiças e todos os males infligidos reciprocamente», afirma o texto.
«Estamos convencidos de que é um primeiro passo, o mais importante, em direcção à restauração da confiança mútua sem a qual não há comunidade duradoura nem plena reconciliação», declaram os dois prelados, ao mesmo tempo em que se comprometem a realizar «novos esforços que devem aproximar as igrejas e povos».
Os signatários também prometem «defender o direito à presença da religião na vida pública».
«Hoje, os nossos povos enfrentam novos desafios. Com o pretexto de proteger a laicidade ou defender as liberdades, os princípios fundamentais do Decálogo estão a ser questionados», afirmam, antes de acrescentar que «os valores tradicionais são rejeitados e os símbolos religiosos retirados dos espaços públicos».
Fonte: http://www.netmadeira.com/noticias/mundo/2012/8/17/ortodoxos-russos-e-catolicos-polacos-assinam-reconciliacao-historica
sofia s.
Arqueólogos encontraram um esqueleto no Convento de Santa Úrsula, em Florença, na Itália, que acreditam ser Lisa Gherardini, a musa que inspirou o pintor Leonardo Da Vinci. As ossadas podem assim pertencer à mulher que inspirou um dos quadros mais famosos do mundo, a Mona Lisa.
Lisa Gherardini, de acordo com o jornal «Daily Mail», era a esposa de um rico comerciante de seda, chamado Francesco del Giocondo. Após a morte do marido, ter-se-á tornado freira, tendo morrido no convento no dia 15 de julho de 1542, aos 63 anos.
No ano passado, uma equipa de arqueólogos começou a cavar no convento abandonado de Santa Úrsula e, durante a escavações, encontraram uma cripta, que acreditam ter sido de Lisa Gherardini e, logo de seguida, encontraram um crânio feminino.
sofia s.
fonte:http://www.tvi.iol.pt/noticia/internacional/mona-lisa--esqueleto-arqueologia-internacional-ultimas-noticias-tvi24/1362182-4073.html
Uma recente decisão do Tribunal Regional de Colónia a definir como delito a circuncisão de menores foi considerada uma violação da liberdade religiosa por organizações judaicas e muçulmanas na Alemanha, que apelaram para o Tribunal Constitucional.
Contrariando o acórdão proferido no final de junho, em que um juiz considerou a circuncisão de uma criança muçulmana crime de ofensas corporais, aquelas organizações garantem que esta prática, cerne do Islão e do Judaísmo, "só afeta minimamente" a integridade física dos menores.
Em contrapartida, alertam, interditar a circuncisão, "afetaria grandemente a liberdade religiosa".
No caso que motivou o julgamento, a criança, de quatro anos, teve algumas complicações clínicas, mas o tribunal ilibou o médico, reconhecendo que este ignorava que a intervenção cirúrgica que praticou era ilícita.
A ministra da Justiça, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, evitou envolver-se na polémica, afirmando, entretanto, que ficará a aguardar a decisão do Supremo, "para que haja clareza jurídica".
Nos partidos políticos com assento parlamentar, as opiniões são transversais.
A grande maioria dos deputados considera, porém, a circuncisão um tema delicado, que não pode ser apenas abordado na óptica do direito penal.
A nível europeu, o único país que já resolveu esta questão foi a Suécia, legalizando a circuncisão.
Na Finlândia há um debate semelhante ao que surgiu agora na Alemanha, depois de os tribunais também terem condenado a circuncisão.
Em França, país onde as comunidades muçulmana e judaica são muito mais numerosas do que na Alemanha, a circuncisão não é explicitamente autorizada, mas também não é punida por lei, e em Portugal também não é tema controverso.
sofia s.
Fonte:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2662057&page=-1
O carro de Natali Mashiah foi destruído e a mulher de 27 anos chegou a temer que lhe pegassem fogo. Tudo porque estava vestida de forma “imodesta”.
O conflito entre judeus ultra-ortodoxos e seculares na cidade de Beit Shemesh, arredores de Jerusalém, atingiu ontem novas proporções quando uma mulher foi atacada por um grupo de homens da comunidade haredi, termo que designa os ultra-ortodoxos.
Natali Mashiah não ganhou para o susto quando o seu carro foi violentamente atacado por um grupo de homens que a acusaram de estar vestida de forma “imodesta”. Os atacantes partiram os vidros do veículo e furaram os quatro pneus antes de verterem lixívia para o interior.
Quando Mashiah tentou fugir do local levou com uma pedra na cabeça, mas conseguiu escapar. A mulher de 27 anos diz que chegou a temer que os haredim lhe pegassem fogo. Durante todo o episódio ninguém terá tentado ajudar Mashiah, apesar de se ter reunido uma multidão no local.
A chegada de um carro de patrulha da polícia pôs termo à perseguição. A polícia deteve três suspeitos no local.
Este foi apenas o mais recente e mais violento episódio numa já longa contenda que opõe as comunidades ultra-ortodoxas ao meio secular. Os haredim procuram impor a segregação de homens e mulheres nos seus bairros, incluindo passeios separados para cada género e lugares separados nos autocarros públicos, apesar da insistência do Estado em proibir estas práticas.
Um ponto de disputa é o vestuário das mulheres. As mulheres da comunidade haredi vestem-se de forma muito conservadora e, quando aparece na zona uma mulher que não cumpra rigorosamente esses critérios, é frequentemente insultada.
Em Dezembro a sociedade israelita ficou chocada com a história de uma menina de oito anos de uma família religiosa, mas não haredi, que foi cuspida e insultada por um grupo de homens quando passava hum bairro de ultra-ortodoxos a caminho da escola.
O incidente motivou manifestações contra a segregação mas, a julgar pelo episódio de ontem, os haredim não desarmam das suas intenções de impor o seu estilo de vida nos bairros onde formam a maioria da população.
Fonte:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=47957
sofia s.
Fonte Estação Cronográfica
http://estacaochronographica.blogspot.com/2011/12/calendario-ecumenico-celebracao-do.html
sofia s.